A pandemia da Covid-19 acelerou de forma inédita o aprendizado virtual, assim a colaboração em educação e treinamento profissional.   Nesse cenário de mudanças, algumas práticas inovadoras vieram para ficar.  Um exemplo disso é o programa do Johnson & Johnson Institute e da Biosense Webster que permite a interação remota entre eletrofisiologistas durante procedimentos ao vivo de forma semelhante à prática presencial em laboratório.  

Colaboração em tempo real  

O programa foi elaborado para simular a experiência de aprendizado entre colegas que participam de processos de educação e treinamento com instrutores.  O curso usa a plataforma de videoconferência Zoom para permitir a visualização simultânea de um procedimento de ablação cardíaca para tratar fibrilação atrial ou outras arritmias.  Por meio de câmeras da Web posicionadas de forma estratégica no laboratório de eletrofisiologia, os participantes podem observar todas as etapas do procedimento. Além disso, as imagens do mapeamento, da ecografia intracardíaca e dos registros de diagnóstico são exibidas nos monitores de vídeo.  

O profissional que realiza o procedimento e os participantes remotos (geralmente até duas pessoas) podem se ver e conversar usando as funções de áudio e vídeo do Zoom.  Isso viabiliza uma experiência excelente de aprendizado interativo.  

“Foi uma oportunidade valiosa poder ver um colega eletrofisiologista experiente operar, compartilhar suas abordagens e opiniões, além de responder a perguntas sobre fluxos de processos perioperatórios”, disse o Dr. Benjamin Rhee, do Carle Foundation Hospital. “Em apenas três horas da minha manhã, pude observar dois casos completos sem sair do escritório. Recomendo muito a experiência para colegas que buscam dicas e orientações para aumentar a eficiência do fluxo de trabalho.” 

Menos deslocamento, mais eficiência  

Antes da Covid-19, esse tipo de educação e treinamento para o uso seguro e eficaz de produtos Biosense Webster acontecia presencialmente.  O profissional precisava se deslocar até o hospital do instrutor para observar o caso, o que o obrigava a se ausentar do próprio local de trabalho por um ou dois dias.   

“Embora a ideia tenha surgido por conta dos desafios gerados pela Covid-19, continuaremos a oferecer esse tipo de experiência no futuro”, declarou Brenna Smith, gestora de Educação Profissional.  “Por mais que nada possa substituir o treinamento presencial por completo, o valor educacional de participar de uma observação remota de caso da sua própria casa ou do escritório é inegável.  Estamos ansiosos para continuar a fazer parcerias com nosso corpo de instrutores para expandir essa experiência de sucesso e implementar aprendizados-chave em outros locais virtuais.” 

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